quarta-feira, 1 de julho de 2009

Continuemos em nossos baluartes!

Pessoas, quem são? Estão todas do seu próprio lado, mas se o próprio do lado delas é um lado que não existe, de que lado todos estamos?

Por favor, não espere de mim, uma pessoa, toda compreensão. Não espere de você mesmo toda sabedoria... Ninguém precisa falar pra dizer que as pessoas são assim, podres, mesquinhas, desconfiáveis e desconfiantes. Vá saber o que uma pessoa pensa de você... São animais tão porcos que nem mesmo sabem o que pensam, e isso pq? Pq pensam que pensam... Essa brincadeira de razão não dá razão a ninguém. Valha-me deus!!!! Cospe pro alto para depois ver a gota descendo na podridão da própria e imunda testa. E por que? POR QUE?

Porque somos livres. Não no sentido republicano, muito menos no sentido clássico democrático. Somos livres, nascemos livres de nós mesmos... Somos livres para fazer a escolha... Somos livres porque não há escolha... somos livres porque simplesmente não há nós! Somos livres porque o que somos não pode ser trancado numa jaula, somos informação, somos flutuação... Somos seres e não-seres. Somos o que nunca seremos e nunca fomos... E para que? Para sermos sempre lutadores da nossa liberdade. Não há e nunca haverá a prisão. Nunca... Juro que não escrevo nenhuma NENHUMA dessas palavras para ninguém em especial (salvo essa frase que é sim), mas a idéia é sempre mesquinha, sempre corresponde a liberdade. Somos todos livres no momento que pensamos em sê-lo. Ninguém nunca prenderá nossos sentimentos, nossas vidas e nossas mortes... Somos todos livres para morrer. Para viver e muito pelo contrário! Somos todos sempre livres.

Lutar por liberdade é igual a lutar para pensar, não tem jeito, é uma luta vã e idiota, é uma luta vencida no momento que nascemos, vc já nasce livre, já nasce pensando (infelizmente). Lutemos pois por causas mais adequadas à luta. Saudemos pois toda nossa mesquinharia de sermos quem queríamos ser, só porque somos nós mesmos... Isso é tão bobo e besta que só o riso pode nos contagiar. Cada palavra, quase profética, não intui libertar nem convencer ninguém de sua liberdade. Cada palavra dita aqui intui apenas em reafirmar que neste lado de cá há o caminho, há aquele feixe, aquela experiência de fim de momento, de fim de cena. Aqui, do lado de cá, há muito mais do que essa liberdade final, do lado de cá há sempre o sorriso daquele ser podre, porco e mesquinho que sempre viveremos para ser. Há Humano-animal. Há todos nós, Há tudo e ainda assim sempre buscando o nada.

Cada mito, cada verdade absoluta, cada decisão, se torna tão inconstante que a própria verdade como fato, é ficcional. Cada passo como pensamento, se torna real e cada palavra, ainda que a liberdade, se torna uma grande falácia. Sejamos todos, presos então. Porque gostamos e queremos, não porque somos. Façamos vale a pena cada minuto de nossa liberdade com quem realmente sabe curti-la. A todos que o lado de cá ama, gosta e admira, curtir junto cada momento tem sido estupenda forma de exercer toda nossa liberdade, obrigado. (inclusive aquela da frase lá de cima que me deu a idéia, sem querer, de retomar o projeto de escrever, achei a idéia estupenda!)

Adeus a todos, voemos e louvemos a ninguém.

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